23/09/2008

Sombrinhas

Não por acaso resolvi escrever sobre isso, as sombrinhas nos dias chuvosos. Acredito que cada um de nós já passou por uma situação como essa, ou mesmo, até sem perceber fomos agentes dela, mas por que motivo andamos com a sobrinha aberta embaixo de coberturas, se muitas vezes os demais pedestres estão justamente tentando não se molhar ou o menos possível.
Descrevo isso, porque recentemente, num dia dessas “chuvas de molha bobo”, com o perdão da expressão, estava eu caminhando embaixo de uma cobertura quando uma senhora muito simpática quase furou meu precioso olho. Na hora não tive reação, apenas aquele rápido movimento com a cabeça num estilho meio reflexo/Matrix. Provavelmente ela nem percebeu a situação, pois continuou no seu caminhar tranqüilamente, mas eu ainda estava num momento de choque/pensamento. Provavelmente eu mesmo já tenha ocasionado uma situação como essa, mas a partir do susto, como quase todo o funcionamento do mundo, passei a ter mais cuidado para não invadir olhos inocentes em coberturas pelas ruas.
O bom senso deve estar em perceber que em relação há pessoa que está sem nenhuma proteção, restam as coberturas, enquanto nós, temos uma pequena vantagem com nossas sombrinhas e guarda-chuvas. Se bem que hoje em dia eles não são lá tão úteis.

13/09/2008

O incrível e fascinante mundo das mães

Parece meio inexplicável, mas mãe (a acrescento aqui as avós) são seres realmente indescritíveis. Começando pelos noves meses de gestação, ser o alicerce ainda hoje da educação dos filhos, comandarem a casa, cuidar do marido. Não isso não é uma visão machista, é uma visão real, ao passo que toda mulher ao constituir uma família se vale dessas tarefas, não esquecendo que muitas são dividas com o “pai”. Seria falha não citar, aqui, os pais que são mães.
Quando numa situação difícil não estão lá pra ajudarem? Sempre estão. Quando dão conselhos que vamos contra e que ao fim de tudo estavam certas. Quando repetem mil vezes, cada vez que vamos a uma festa o que não devemos fazer. Assumir a casa sozinha, os filhos, os netos, os genros e noras e tudo o mais. Abrirem mão de suas vidas e se focarem sempre ao bem da casa, trabalha, trabalham, trabalham.
Quanto mais escrevo, mais percebo que ser mãe é um desafio que poucos, teoricamente, conseguiriam. E hoje é banalizado por adolescentes (elas e eles) que com uma gravidez precoce, acabam com o sentido de ser mãe, que hoje não é só procriar a espécie. Temos uma epidemia de irresponsável.
Com isso percebo que pra ser mãe não basta ter casa, um bom trabalho e um bom companheiro. É preciso ter responsabilidade, compromisso e acima de tudo doação. Assumir ser mãe é assumir deixar sua liberdade a parte, se dedicar ao(s) filho(s) e acima de tudo saber que uma vida nova não é apenas um brinquedo...
Por favor, não banalize as mães.