Celine

A primeira vista, Celine é como qualquer outra adolescente de 16 anos. Carismática, pode ser vista junto ao enorme jardim da casa onde mora, sempre com um livro na mão. Na cidade, todos pensam que Celine tem algum problema, afinal, nunca freqüentou nenhuma escola, nem participou de bailes, nem mesmo dos tradicionais desfiles em comemoração ao aniversário da cidade. Vivia dentro do seu castelo, eram o que dizia. Sua enorme casa bem no centro, construída pelo avô, com pedras de todos os lugares do mundo. Um enorme jardim, um pomar aos fundos e um pequeno lago.

Os irmãos César e Caroline é quem cuidavam da menina desde o nascimento. César era seu pai. Caroline, sua tia. A jovem mãe de Celine, Alana, morreu ao dar a luz. De modo que fez um pedido ao marido e a cunhada, que nunca, jamais, deixassem faltar algo a pequena filha que nascerá. Os dois prometeram e cumprem a promessa com o maior zelo.

Celine sabe dessa história. Escolheu viver entre os muros e portões da casa do avô paterno por não se identificar com a agitação da cidade. Teve uma educação excelente em casa, com seu pai e sua tia, além dos melhores professores contratados exclusivamente para ela. Tinham uma biblioteca enorme a sua disposição, presente do avô, sem nem mesmo saber que a pequena neta estava por vir.

Celine vivia em seu próprio mundo. O mundo dos livros...

Até que em uma manhã ensolarada, sua vida começou a mudar...


(tentando desenvolver a criatividade, passo a escrever essa história)

Horas

E tem horas que a vontade é simplesmente caminhar sem voltar, olhar pra trás.

Sabe quando de repente as coisas começam a fazer sentido?

O que sente é vazio. Silêncio.

Quando as respostas surgem, mas as perguntas, preferimos não saber.

Quando tudo perde o sentido lógico.

As prioridades não são mais as mesmas.

Se troca uma pelo outro e não se percebe a dor que é.

E tudo fica escuro...